É mito: 5G não prejudica saúde das pessoas, afirma jornal
Exposição às frequências de redes de quinta geração não causa danos a órgãos vitais.
Por Rodrigo Roddick, para o TechTudo
O 5G não é prejudicial à saúde, explica o jornal New York Times. A constatação chega após críticas de que a implementação das redes de quinta geração viriam a impactar a disposição de usuários de smartphones, por conta das frequências utilizadas pela tecnologia. Mas, ao contrário do que é dito pela crença popular, o corpo humano possui mecanismos para impedir que as ondas eletromagnéticas atinjam órgãos vitais, como o cérebro, o que evita casos de câncer por conta da exposição.
A transmissão de redes sem fio vem sofrendo críticas por conta da transmissão de ondas eletromagnéticas ao longo das últimas décadas. Em 2000, durante a implementação de computadores e redes sem fio nas escolas públicas na Flórida, nos Estados Unidos, um relatório elaborado pelo físico Bill Curry sustentou que ondas de alta frequência poderiam causar anomalias no corpo humano, o que, a longo prazo, acarretaria em doenças como câncer. Entretanto, especialistas apontaram falhas nos estudos.
De acordo com o professor de radiologia da Universidade de Nova York, Christopher Collins, a pele humana serve como uma espécie de "escudo", o que impede a passagem até mesmo de frequências superiores, como é o caso dos raios ultravioletas, por exemplo. Assim, os órgãos ficam protegidos da radiação emitida pelos equipamentos.
A discussão sobre o mito retornou recentemente com o desenvolvimento do 5G em sites sensacionalistas. Apesar disso, pesquisadores nunca encontraram evidências sólidas que corroborassem estas argumentações.
O 5G é a nova etapa para as redes móveis, com promessas de velocidades de até 5 Gb/s sem depender de fios. A expectativa é de que a próxima geração chegue ao Brasil a partir de 2020.